Noss'Alma Art's Music - A voz do Rap Cristão Nacional!!!

sábado, 3 de agosto de 2019

New Time Comunidade Cristã - Uma Igreja Missionaria

Acompanhe desde o nosso nascimento,
Veja de perto o mover de Deus, no meio de nós!!!
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Pastor Cela Éfeso
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A Coroa, Representa o Rei Jesus 
O Novo em Branco, Representa o Espirito Santo de DEUS
O Tempo em Vermelho, Representa o Sangue de JESUS
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NewTime Baseado e Focado no Projeto Central da Cruz...

A palavra comunidade esta relacionada a comunhão, congregação, o que no fim da no mesmo de se usar o termo "igreja" ja que como intendemos, o correto seria todas chamarem templos , mas isso é irrelevante ja que o necessario é saber que nos servos, filhos de Deus somos um só corpo.

AGENDAS PR. CELA ÉFESO - AGOSTO 2019

PR. CELA ÉFESO 
AGENDAS MÊS DE AGOSTO
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#TIETÊ-SP - 10/08
#PALMAS-TO - 16/08
#VALPARAÍSO-GO - 25/08
#TERESINA-PI - 31/08
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NossAlma Visão Missionária - prevenção e conscientização do uso e da dependência das drogas

Jesus no controle da Nave!!!
NossaAlma Visão Missionária, com o apoio da Fundation for a drug Free world em 2020 iniciaremos o trabalho em #RibeiraodasNeves no desenvolvimento social e preventivo,
atuaremos na área de prevenção e conscientização do uso e da dependência das drogas.
Estejam orando por esse projeto,
agradecemos a intercessão e se você quer trabalhar conosco, deseja apoiar diretamente esse projeto entre em contato conosco pelo contato abaixo.
Iníciaremos os trabalhos em Breve!!!
At/Grato
Pr. Cela Éfeso
Projeto No Foco Da Cruz - 2019
New Time Comunidade Cristã
+Inf: 11 9 7014-6655
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NossAlma Visão Missionária
Fundation for a drug Free world
...
#CristoVive!!!
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segunda-feira, 20 de maio de 2019

Cela Éfeso - Programa Entre Amigos


Nesta entrevista, 

O Rapper e Pastor Cela Éfeso fala ao programa entre amigos 
sobre sua Conversão, o Rap, o Crime, a Religião o Evangelho e traz um testemunho 
muito impactante dos últimos 10 anos de sua vida.



Assista e deixe seu comentario
Jesus abençoe!!!


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domingo, 19 de maio de 2019

15 PASSOS PARA A ETERNIDADE


Este estudo é apenas uma breve reflexão sobre o fim dos tempos,
suas dores e suas virtudes...

estude com paciencia e sabedoria, 
e divida com seus íntimos as revelações que o espirito santo 
entregara a você...

Sou o pastor Cela Éfeso
Rapper desde 1992, Cristão e pregador do Evangelho desde 2008
Casado, pai de 7 filhos e servo do Deus Altíssimo 

Saiba Mais sobre nosso Ministerio


Contatos e Convites
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A profecia bíblica prevê que haverá uma Terceira Guerra Mundial antes do fim dos tempos


Pergunta: "A profecia bíblica prevê que haverá uma Terceira Guerra Mundial antes do fim dos tempos?"

Resposta: Não há dúvida de que uma guerra mundial será uma parte do futuro. Ezequiel previu a batalha de Gogue e Magogue, a qual ocorrerá logo antes da tribulação ou em algum lugar perto do meio (Ezequiel 38-39). Cristo claramente ensinou que haveria guerra antes de Sua segunda vinda (Mateus 24:4-31). Alguns afirmam que Jesus esteja falando em geral da era da igreja nos versículos 4-14 e do período da tribulação (começando em seu ponto médio) nos versículos 15-31. Outros acreditam que Cristo esteja falando apenas do período da tribulação de sete anos nessa passagem. Embora os versículos 4-14 aparentem estar dando descrições gerais, eles se igualam à descrição dada mais cedo em Apocalipse 6:1-8, que registra detalhes sobre o início da tribulação. Mateus 24:6-7 diz que haverá "guerras e rumores de guerras… Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino".

O futuro terá pelo menos mais uma guerra mundial. No entanto, não há nada nas Escrituras que diga que haverá apenas um certo número de guerras mundiais. As Guerras Mundiais I e II não são explicitamente mencionadas nas Escrituras, nem uma possível Terceira Guerra Mundial. Apenas a última guerra é mencionada em detalhe, o que permite que outras aconteçam antes disso.

Começando em Apocalipse 6, o apóstolo João registrou o que viu sobre o futuro. A guerra é encontrada neste capítulo e continua a ser uma parte dos eventos que se desenrolam até a segunda vinda de Cristo no capítulo 19 (Apocalipse 6:2, 4; 11:7; 12:7; 13:4, 7; 16:14; 17:14; 19:11, 19).

Apocalipse 19:11 diz: "... O seu cavaleiro (Cristo) se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça." Apocalipse 19:19 diz que João viu "a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, congregados para pelejarem contra aquele que estava montado no cavalo (Cristo) e contra o seu exército." Isto claramente descreve uma guerra mundial. O vencedor é Cristo, que apanha a besta/Anticristo e o falso profeta e os lança no lago de fogo, também destruindo em seguida os exércitos que os seguiram (Apocalipse 19:20-21). Não há dúvida do resultado - a justiça prevalecerá quando Cristo, o Rei dos reis e Senhor dos senhores, derrotar todos os que se opõem a Ele.

Após o reinado de 1.000 anos de Cristo, haverá uma outra revolta que pode ter o alcance de uma guerra mundial. Antes do reinado milenar, Satanás será preso e, depois do milênio, será libertado. Ele imediatamente liderará uma rebelião entre os povos da terra. Cristo derrubará esta revolta e julgará permanentemente a Satanás, lançando-o no lago de fogo, assim como fez com a besta/Anticristo e o falso profeta (Apocalipse 20:7-10).

O que é a marca da besta (666)


Pergunta: "O que é a marca da besta (666)?"

Resposta: A passagem principal na Bíblia que menciona a "marca da besta" é Apocalipse 13:15-18. Outras referências podem ser encontradas em Apocalipse 14:9,11; 15:2; 16:2; 19:20; 20:4. Essa marca age como um "selo" para os seguidores do anticristo e o falso profeta (o porta-voz do anticristo). O falso profeta (a segunda besta) é aquele que leva as pessoas a aceitarem essa marca. Essa marca é literalmente colocada na mão ou na testa, e não é apenas um cartão que alguém carrega.

Os progressos recentes em tecnologias médicas para implantar chips têm aumentado o interesse na "marca da besta", a qual é mencionada em Apocalipse capítulo 13. É provável que a tecnologia que hoje vemos representa os primeiros passos do que pode eventualmente se tornar a "marca da besta". É importante que saibamos que um chip médico implantado não é a marca da besta. A marca da besta será algo dado apenas àqueles que louvam o anticristo. Ter um microchip médico ou financeiro inserido na sua mão direita ou testa não é a marca da besta. A marca da besta vai ser uma "marca" do fim dos tempos exigida pelo anticristo para comprar ou vender e será dada apenas àqueles que adoram ao anticristo. 

Muitos expositores bons do livro de Apocalipse têm tido opiniões bastante diferentes sobre o que exatamente a marca da besta é. Além da opinião de uma "carteira de identidade", outros têm especulado que é um microchip, um código de barras que é tatuado na pele, ou simplesmente uma marca que identifica alguém como sendo fiel ao reino do anticristo. Essa última opinião exige menos especulação, já que não adiciona mais informação ao que a Bíblia nos diz. Em outras palavras, qualquer uma dessas idéias é possível, mas ao mesmo tempo são apenas especulações, então teremos que esperar e ver o que acontece. Não devemos perder muito tempo especulando sobre detalhes que vão além do que a Bíblia diz. 

O significado de 666 também é um mistério. Recentemente, muitas pessoas especularam que havia uma conexão a 6 de junho de 2006 – 06/06/06. No entanto, de acordo com Apocalipse capítulo 13, o número 666 identifica uma pessoa, não uma data. Apocalipse 13:18 nos diz: “Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis”. De alguma forma, o número 666 vai identificar o anticristo. Por séculos, intérpretes da Bíblia têm tentado identificar certos indivíduos com 666. Nada é conclusivo. Por isso Apocalipse 13:18 diz que o número requer sabedoria. Quando o anticristo for revelado (2 Tessalonicenses 2:3-4), vai ser claro quem ele é e como o número 666 o identifica.

O que é a Tribulação? Como sabemos que a Tribulação terá a duração de sete anos


Pergunta: "O que é a Tribulação? Como sabemos que a Tribulação terá a duração de sete anos?"

Resposta: A tribulação é um período futuro de 7 anos no qual Deus terminará de disciplinar Israel e finalizará Seu julgamento do mundo incrédulo. A Igreja, composta de todos aqueles que já confiaram na pessoa e obras do Senhor Jesus para salvá-los de serem punidos pelo pecado, não estará presente durante a Tribulação. A Igreja será removida da terra em um acontecimento conhecido como o Arrebatamento (I Tessalonicenses 4:13-18; I Coríntios 15:51-53). A Igreja é salva da ira que está por vir (I Tessalonicenses 5:9). Através da Escritura, refere-se à Tribulação por outros nomes, tais como:

1) O Dia do Senhor (Isaías 2:12; 13:6, 9; Joel 1:15, 2:1, 11, 31, 3:14; I Tessalonicenses 5:2)
2) Angústia ou tribulação (Deuteronômio 4:30; Sofonias 1:15)
3) Grande Tribulação, que se refere ao período mais intenso, da segunda metade do período de 7 anos (Mateus 24:21)
4) Tempo ou dia da angústia (Daniel 12:1; Sofonias 1:15)
5) O tempo da angústia para Jacó (Jeremias 30:7).

É necessário que se compreenda Daniel 9:24-27 para que se possa entender o propósito e tempo da Tribulação. Esta passagem em Daniel fala das 70 semanas que foram declaradas contra “o teu povo”. O “povo” de Daniel são os judeus, a nação de Israel, e do que Daniel 9:24 fala é um período de tempo que Deus deu “para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.” Deus declara que “70 semanas” cumprirão todas estas coisas. É importante compreender que quando se menciona as “70 semanas”, não se está falando de uma semana como a conhecemos (7 dias). A palavra hebraica “heptad”, traduzida como semana em Daniel 9:24-27, significa literalmente “7” e 70 semanas literalmente significam 70 setes (70 vezes 7). Este período de tempo do qual fala Deus é na verdade 70 “setes” de anos, ou 490 anos. Isto se confirma por outra parte desta passagem em Daniel. Nos versos 25 e 26, é dito a Daniel que o Messias será cortado “sete semanas, e sessenta e duas semanas” (um total de 69 semanas) começando com o decreto para reconstruir Jerusalém. Em outras palavras, 69 setes de anos (483 anos) depois do decreto para reconstruir Jerusalém, o Messias será cortado. Historiadores bíblicos confirmam que 483 anos se passaram desde o tempo do decreto para reconstruir Jerusalém até o tempo em que Jesus foi crucificado. A maioria dos estudiosos cristãos, a despeito de suas opiniões sobre escatologia (coisas/eventos futuros), compreendem as 70 semanas de Daniel como exposto acima.

Tendo se passado 483 anos desde o decreto para reconstruir Jerusalém até o Messias ser cortado, isto deixa 1 sete (sete anos) a serem cumpridos, como está em Daniel 9:24: “para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.” Este período final de 7 anos é conhecido como o Período da Tribulação: é um tempo no qual Deus termina de julgar Israel por seu pecado.

Daniel 9:27 dá um pouco de luz sobre o período dos 7 anos de Tribulação. Daniel 9:27 diz: “E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.” A pessoa da qual fala este verso é a pessoa que Jesus chama de “a abominação da desolação” (Mateus 24:15) e é chamado de besta em Apocalipse 13. Daniel 9:27 diz que a besta firmará aliança (pacto) por 1 semana (7 anos), mas no meio desta semana (depois de passados 3 ½ anos de Tribulação), ele romperá com a aliança, dando fim ao sacrifício e oblação (oferenda, sacrifício). Apocalipse 13 explica que a besta erguerá uma imagem de si mesmo no templo e exigirá que o mundo o adore. Apocalipse 13:5 diz que isto ocorrerá por 42 meses, ou seja, 3 anos e meio. Como Daniel 9:27 diz que isto acontecerá no meio da semana, e Apocalipse 13:5 diz que a besta fará isto por um período de 42 meses, é fácil verificar que a total duração é 84 meses ou 7 anos. Veja também Daniel 7:25, onde “um tempo, e tempos, e metade de um tempo” (tempo=1 ano; tempos=2 anos; metade de um tempo= ½ ano; total de 3 ½ anos) também se referem à Grande Tribulação, a última metade do período de 7 anos de Tribulação onde a “abominação da desolação” (a besta) estará no poder.

Para referências adicionais a respeito da Tribulação, veja Apocalipse 11:2-3, que fala dos 1260 dias e 42 meses, e Daniel 12:11-12, que fala dos 1290 dias e 1335 dias, todos se referindo à metade da Tribulação. Os dias adicionais em Daniel 12 podem incluir o tempo ao final para o julgamento das nações (Mateus 25:31-46) e o tempo do estabelecimento do reino milenar de Cristo (Apocalipse 20:4-6).

Quais são os pontos fortes e fracos da visão pré-tribulacional do Arrebatamento (Pré-tribulacionismo


Pergunta: "Quais são os pontos fortes e fracos da visão pré-tribulacional do Arrebatamento (Pré-tribulacionismo)?"

Resposta: Na escatologia, é importante lembrar-se de que quase todos os cristãos concordam com estas três coisas: 1) Está chegando um momento de grande Tribulação tal como o mundo nunca viu, 2) depois da Tribulação, Cristo voltará para estabelecer o Seu reino na terra, e 3) haverá um Arrebatamento -- "repentina transição" da mortalidade para a imortalidade -- para os crentes (João 14:1-3, 1 Coríntios 15:51-52 e 1 Tessalonicenses 4:16-17). A única questão é esta: quando o Arrebatamento ocorrerá em relação à Tribulação e à Segunda Vinda?

Com o passar dos anos, três teorias principais sobre o momento do Arrebatamento têm surgido: Pré-tribulacionismo (a crença de que ocorrerá antes da Tribulação), Mesotribulacionismo (a crença de que ocorrerá na metade da Tribulação) e Pós-tribulacionismo (a crença de que ocorrerá no final da Tribulação). Este artigo trata especificamente do ponto de vista pré-tribulacional.

O Pré-tribulacionismo ensina que o Arrebatamento ocorre antes da Tribulação começar. Naquela época, a igreja irá encontrar Cristo nos ares e em algum momento depois disso o Anticristo é revelado e a Tribulação começa. Em outras palavras, o Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo (para estabelecer o Seu reino) são separados por pelo menos sete anos. Segundo essa visão, a igreja não passa pela Tribulação.

Biblicamente, o ponto de vista pré-tribulacional tem muito a seu favor. Por exemplo, a igreja não é designada à ira (1 Tessalonicenses 1:9-10, 5:9), e os crentes não passarão pelo Dia do Senhor (1 Tessalonicenses 5:1-9). A igreja de Filadélfia recebeu a promessa de ser guardada da "hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro" (Apocalipse 3:10). Note que a promessa não é da preservação através do julgamento, mas de ser guardada da hora, isto é, do período de tempo do julgamento.

O Pré-tribulacionismo também encontra apoio no que não é encontrado nas Escrituras. A palavra "igreja" aparece dezenove vezes nos três primeiros capítulos de Revelação, mas, significativamente, a palavra não é usada novamente até o capítulo 22. Em outras palavras, em toda a longa descrição da Tribulação de Apocalipse, a palavra igreja é visivelmente ausente. Na verdade, a Bíblia nunca usa a palavra "igreja" em uma passagem relativa à Tribulação.

O Pré-tribulacionismo é a única teoria que claramente mantém a distinção entre Israel e a igreja e os planos distintos de Deus para cada um. Os setenta "setes" de Daniel 9:24 são decretados sobre o povo de Daniel (os judeus) e a santa cidade de Daniel (Jerusalém). Esta profecia torna claro que a septuagésima semana (a Tribulação) é um tempo de purificação e restauração para Israel e para Jerusalém, não para a igreja.

Além disso, o Pré-tribulacionismo tem suporte histórico. De acordo com João 21:22-23, parece que a igreja primitiva enxergava o retorno de Cristo como iminente, ou seja, que Ele poderia voltar a qualquer momento. Caso contrário, o boato de que Jesus voltaria durante a vida de João não teria persistido. A iminência, o que é incompatível com as outras duas teorias do Arrebatamento, é um princípio fundamental do Pré-tribulacionismo.

O ponto de vista pré-tribulacional parece ser o que mais combina com o caráter de Deus e o Seu desejo de guardar os justos do julgamento do mundo. Os exemplos bíblicos da salvação de Deus incluem Noé, que foi protegido do dilúvio mundial; Ló, que foi protegido de Sodoma; e Raabe, que foi protegida de Jericó (2 Pedro 2:6-9).

Um ponto fraco que se percebe do Pré-tribulacionismo é o seu desenvolvimento relativamente recente como uma doutrina da Igreja, não tendo sido formulado detalhadamente até o início do século 19. Um outro ponto fraco é que o Pré-tribulacionismo divide o retorno de Jesus Cristo em duas "fases" - o Arrebatamento e a Segunda Vinda - ao passo que a Bíblia não delineia claramente tais fases.

Uma outra dificuldade enfrentada pela teoria pré-tribulacional é o fato de que certamente haverá santos na Tribulação (Apocalipse 13:7, 20:9). Os pré-tribulacionistas respondem a isso distinguindo os santos do Antigo Testamento e da Tribulação dos santos da igreja do Novo Testamento. Os crentes vivos durante o Arrebatamento serão removidos antes da Tribulação, mas haverá aqueles que virão a Cristo durante a Tribulação.

E uma fraqueza final da visão pré-tribulacional é compartilhada pelas outras duas teorias: a Bíblia não dá um cronograma explícito em relação a eventos futuros. As Escrituras não ensinam claramente um ponto de vista ao outro, e é por isso que temos diversidade de opiniões acerca dos tempos finais e algumas variedades de como as profecias relacionadas devem ser harmonizadas.

Quem é o anticristo


Pergunta: "Quem é o anticristo?"

Resposta: Há muita especulação sobre a identidade do anticristo. Alguns dos alvos mais populares são Vladimir Putin, o Príncipe William, Mahmoud Ahmadinejad e o Papa Francisco I. Nos Estados Unidos, o ex-presidente Barack Obama e o atual presidente Donald Trump são os alvos mais frequentes. Então, quem é o anticristo e como vamos reconhecê-lo?

A Bíblia não diz nada específico sobre de onde o anticristo vai surgir. Muitos estudiosos bíblicos especulam que ele virá de uma confederação de dez nações e/ou de um Império Romano renascido (Daniel 7:24-25; Apocalipse 17:7). Outros o veem como um judeu, já que ele teria que ser um para poder clamar ser o Messias. Tudo é apenas especulação já que a Bíblia não diz especificamente de onde o anticristo vai surgir e qual a sua raça será. Um dia o anticristo será revelado. 2 Tessalonicenses 2:3-4 nos diz como iremos reconhecer o anticristo: "Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição, qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus".

É provável que a maioria das pessoas que estiverem vivas quando o anticristo for revelado vai estar muito surpresa com a sua identidade. O anticristo pode já estar vivo hoje ou não. Martinho Lutero estava certo de que o Papa de sua época era o anticristo. Durante a década de 40, muitos achavam que Adolf Hitler era o anticristo. Outros que viveram nas últimas centenas de anos têm tido a mesma “certeza” quanto à identidade do anticristo. Até agora, todos estavam incorretos. Devemos deixar para trás todas as especulações e focalizar no que a Bíblia realmente diz sobre o anticristo. Apocalipse 13:5-8 declara: "E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para agir por quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação. E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo."

Quem é o falso profeta do fim dos tempos


Pergunta: "Quem é o falso profeta do fim dos tempos?"

Resposta: O falso profeta do fim dos tempos é descrito em Apocalipse 13:11-15. Ele também é conhecido como a "segunda besta" (Apocalipse 16:13, 19:20, 20:10). O falso profeta é o terceiro na trindade profana, juntamente com o Anticristo e Satanás, o qual capacita os outros dois. 

O apóstolo João descreve essa pessoa e dá-nos pistas para identificá-lo quando ele aparecer. Primeiro, ele surge da terra. Isto pode significar que surge das profundezas do inferno com todos os poderes demoníacos do inferno sob o seu comando. Isso também pode significar que surge de circunstâncias humildes, secretas e desconhecidas até aparecer no palco mundial na mão direita do Anticristo. Ele é retratado como tendo chifres como um cordeiro e como falando como um dragão. Os chifres de cordeiros são apenas pequenas protuberâncias em suas cabeças até o cordeiro crescer em um carneiro. Ao invés de ter a multiplicidade de cabeças e chifres do Anticristo, mostrando o seu poder, força e ferocidade, o falso profeta vem como um cordeiro, de forma cativante, com palavras persuasivas que atraem a simpatia e boa vontade dos outros. Ele pode ser um extraordinário pregador ou orador cujas palavras demonicamente fortalecidas vão enganar as multidões. Entretanto, ele fala como um dragão, o que significa que sua mensagem é a mensagem de um dragão. Apocalipse 12:9 identifica o dragão como o diabo e Satanás.

O versículo 12 nos dá a missão do falso profeta na terra - forçar a humanidade a adorar o Anticristo. Ele tem toda a autoridade do Anticristo porque, como ele, o falso profeta tem o poder de Satanás. Não está claro se as pessoas são forçadas a adorar o Anticristo ou se são tão encantadas com esses seres poderosos que caem ao engano e o adoram de bom grado. O fato de que a segunda besta usa sinais e prodígios, incluindo fogo do céu, para estabelecer a credibilidade de ambos parece indicar que as pessoas vão cair diante deles em adoração do seu poder e mensagem. O versículo 14 diz que o engano será tão grande que as pessoas vão criar um ídolo para o Anticristo e adorá-lo. Isso lembra a enorme imagem de ouro de Nabucodonosor (Daniel 3), diante da qual todos deviam se curvar e prestar homenagem. Apocalipse 14:9-11, no entanto, descreve o destino medonho que aguarda aqueles que adoram a imagem do Anticristo.

Aqueles que sobrevivem aos horrores da Tribulação até este ponto enfrentarão duas escolhas difíceis. Aqueles que se recusam a adorar a imagem da besta estarão sujeitos à morte (v. 15), mas aqueles que o adoram vão sofrer a ira de Deus. A imagem será extraordinária porque será capaz de "falar". Isso não significa que ela terá vida – a palavra grega aqui é pneuma, o que que significa "respiração" ou "corrente" de ar, não a palavra bios ("vida ") - mas que terá algum tipo de capacidade de transmitir a mensagem do Anticristo e do falso profeta. Além de ser o porta-voz deles, a imagem também vai condenar à morte aqueles que se recusam a adorar o par profano. Em nosso mundo tecnológico, não é difícil imaginar um cenário como esse.

Quem quer que esse falso profeta seja, a decepção final mundial e a apostasia final serão grandes, e todo o mundo fará parte. Os enganadores e falsos mestres que vemos hoje são os precursores do Anticristo e do falso profeta, e não devemos ser enganados por eles. Esses falsos mestres são muitos e estão nos movendo na direção de um reino final satânico. Devemos proclamar fielmente o Evangelho salvador de Jesus Cristo e resgatar as almas dos homens e mulheres desse desastre iminente.

O que é o Arrebatamento da igreja


Pergunta: "O que é o Arrebatamento da igreja?"

Resposta: A palavra “arrebatamento” não aparece na Bíblia. O conceito de Arrebatamento, entretanto, é claramente ensinado nas Escrituras. O Arrebatamento da igreja é o evento no qual Deus remove todos os crentes da terra para abrir caminho para que Seu justo julgamento seja derramado sobre a terra durante o período da Tribulação. O Arrebatamento é descrito principalmente em I Tessalonicenses 4:13-18 e I Coríntios 15:50-54. I Tessalonicenses 4:13-18 descreve o Arrebatamento como Deus ressuscitando todos os crentes que já morreram, dando a eles corpos glorificados. “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (I Tessalonicenses 4:16-17).

I Coríntios 15:50-54 focaliza na natureza instantânea do Arrebatamento e nos corpos glorificados que receberemos. “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (I Coríntios 15:51-52). O Arrebatamento é o acontecimento glorioso que devemos todos esperar ansiosamente. Finalmente ficaremos livres do pecado. Estaremos para sempre na presença de Deus. Há excessivo debate a respeito do significado e magnitude do Arrebatamento. Esta não é a intenção de Deus. Mas ao invés disso, no que diz respeito ao Arrebatamento, Deus quer que “encorajemos uns aos outros com estas palavras.”

Como posso me preparar para ser levado no Arrebatamento


Pergunta: "Como posso me preparar para ser levado no Arrebatamento?"

Resposta: É muito mais simples do que você pensa. A resposta curta é que você deve receber Jesus Cristo como o seu Salvador. Agora, a resposta mais longa. Ao fazer esta pergunta, estamos supondo que você já ouviu falar que nem todos os cristãos serão levados quando o Arrebatamento ocorrer. Você provavelmente já ouviu que somente os "super cristãos" que vivem uma vida santa serão arrebatados e que todos os outros cristãos terão que passar pela Tribulação. Isso não é verdade, e vamos mostrar com a Bíblia por que isso não é verdade.

A primeira coisa que você deve entender é o propósito para a Tribulação. A Tribulação é um tempo de julgamento sobre a terra e de punição para Israel. Por favor note que Israel e a Igreja não são o mesmo grupo de pessoas. A Igreja é um organismo espiritual. As pessoas na Igreja estão relacionadas por causa do seu nascimento espiritual (por terem nascido de novo - João 3:3). O povo de Israel (judeus) são ligados pelo sangue. Esta é uma raça de pessoas a quem Deus fez promessas especiais no Antigo Testamento. Deus declarou um tempo de julgamento sobre Israel por sua infidelidade. Este tempo de julgamento é claramente declarado como sendo apenas para Israel (Daniel 9:24-27).

Gabriel trouxe uma mensagem de Deus para Daniel (9:20-21). Daniel 9:24 diz: "Setenta semanas estão decretadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o santíssimo." Nesta mensagem, Gabriel especifica para Daniel que o tempo é "sobre o teu povo". O povo de Daniel era os judeus, a nação de Israel. Deus declarou 70 semanas contra a nação de Israel. Estas "70 semanas" são, literalmente em hebraico, "70 setes." Em outras palavras, 70 vezes 7 anos, ou 490 anos. Desses anos, 483 (69 vezes 7) deles foram cumpridos do fim do cativeiro de Israel em Babilônia à morte do Messias (a crucificação de Cristo). Isso deixa 7 anos de julgamento que ainda não foram cumpridos. Esses 7 anos são os anos da Tribulação. O ponto é que esta profecia se refere a Israel primeiramente e o objetivo do julgamento é "cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o santíssimo."

Agora, podemos também demonstrar com base nas Escrituras que os cristãos não estarão na Tribulação. Um estudo de 1 Tessalonicenses 4:13 até 5:9 mostra isso. Nesta passagem, Paulo escreve sobre o Arrebatamento e o Dia do Senhor. Primeiro Tessalonicenses 5:9 dá aos cristãos esta promessa: "porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo." Preste atenção a esse versículo. Paulo diz que Deus não nos destinou para a ira, principalmente a ira do Dia do Senhor (5:2).

Outra evidência de que os cristãos não passarão pela Tribulação vem de 1 Coríntios. Nessa carta, Paulo acentuadamente repreende os crentes por serem cristãos carnais. No entanto, no capítulo 15, Paulo escreve sobre o Arrebatamento e nunca indica que alguns dos crentes coríntios, por mais carnais que fossem, seriam deixados para trás. Os verdadeiros crentes em Jesus Cristo não terão de suportar a Tribulação.

A única maneira de ser deixado para trás no Arrebatamento é se você não tiver recebido a Cristo como o seu Salvador.

Quando ocorrerá o Arrebatamento em relação à Tribulação


Pergunta: "Quando ocorrerá o Arrebatamento em relação à Tribulação?"

Resposta: A sincronia entre o Arrebatamento e a Tribulação é um dos assuntos mais polêmicos na igreja de hoje. As três visões predominantes são as seguintes: a visão pré-tribulacional (o Arrebatamento ocorre antes da Tribulação), a visão mesotribulacional (o Arrebatamento ocorre no meio da Tribulação) e a visão pós-tribulacional (o Arrebatamento ocorre ao final da Tribulação). Uma quarta visão, comumente conhecida como pré-ira, é uma ligeira modificação da visão mesotribulacional.

Primeiramente, é importante reconhecer o propósito da Tribulação. De acordo com Daniel 9:27, há uma septuagésima “semana” (7 anos) que ainda está por vir. A completa profecia de Daniel das setenta semanas (Daniel 9:20-27) fala da nação de Israel. É um período de tempo no qual Deus focaliza a Sua atenção especialmente em Israel. A septuagésima semana, ou seja, a Tribulação, deve também ser um tempo quando Deus lida especificamente com Israel. Apesar de não necessariamente indicar que a igreja não possa estar também presente, isto nos leva a perguntar por que a igreja precisaria estar na terra durante este período.

A passagem principal das Escrituras a respeito do Arrebatamento é I Tessalonicenses 4:13-18. Esta passagem afirma que todos os crentes vivos, juntamente com os crentes que já morreram, encontrarão o Senhor Jesus nos ares e estarão com Ele para sempre. O Arrebatamento é Deus removendo o Seu povo da terra. Uns poucos versículos depois, I Tessalonicenses 5:9, Paulo diz: “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo.” O livro de Apocalipse, o qual lida principalmente com o período da Tribulação, é uma mensagem profética de como Deus derramará a Sua ira sobre a terra durante a Tribulação. Pareceria inconsistente que Deus prometesse aos crentes que não sofreriam ira para então deixá-los na terra durante a Tribulação. O fato de que Deus promete livrar os cristãos da ira logo após prometer retirar o Seu povo da terra parece juntar esses dois eventos.

Outra passagem crucial sobre o momento do Arrebatamento é Apocalipse 3:10. Nela Cristo promete livrar os crentes da “hora da tentação” que virá sobre a terra. Isto poderia significar duas coisas: (1) Cristo protegerá os crentes em meio às tentações, ou (2) Cristo livrará os crentes das tentações ao deixá-los fora delas. Ambos são significados válidos da palavra grega que traduzimos como “da”. Entretanto, é importante reconhecer de que os crentes têm a promessa de serem protegidos. Não é somente da tentação, mas da “hora” da tentação. Cristo promete guardar os crentes do período que contém as tentações, ou seja, da Tribulação. O propósito da Tribulação, o propósito do Arrebatamento, o significado de I Tessalonicenses 5:9 e a interpretação de Apocalipse 3:10 dão claro apoio à posição pré-tribulacional. Se a Bíblia for interpretada literalmente e com consistência, a visão pré-tribulacional é a interpretação mais baseada nas Escrituras.

Qual é a diferença entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo


Pergunta: "Qual é a diferença entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo?"

Resposta: O Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo são frequentemente confundidos. É difícil determinar quando a Bíblia está se referindo ao Arrebatamento ou à Segunda Vinda. No entanto, ao estudar as profecias bíblicas do fim dos tempos, é muito importante poder diferenciar entre os dois.

O Arrebatamento é quando Jesus Cristo retorna para remover a igreja (todos os seguidores de Cristo) da terra. O Arrebatamento é descrito em 1 Tessalonicenses 4:13-18 e 1 Coríntios 15:50-54. Os crentes que já morreram serão ressuscitados e, juntamente com os crentes que ainda vivem, vão se encontrar com o Senhor no ar. Isso acontecerá em um momento, em um piscar do olho. A Segunda Vinda é quando Jesus retorna para derrotar o anticristo, destruir o mal e estabelecer o seu Reino Milenar. A Segunda Vinda é descrita em Apocalipse 19:11-16. 

As diferenças importantes entre o Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo são:

(1) No Arrebatamento, os crentes vão se encontrar com o Senhor nos ares (1 Tessalonicenses 4:17). Na Segunda Vinda, os crentes vão retornar com o Senhor à terra (Apocalipse 19:14). 

(2) A Segunda Vinda ocorre depois do grande e horrível período da Tribulação (Apocalipse capítulos 6-19). O arrebatamento ocorre antes da Tribulação (1 Tessalonicenses 5:9; Apocalipse 3:10).

(3) O Arrebatamento é a remoção dos crentes da terra como um ato de libertação (1 Tessalonicenses 4:13-17; 5:9). A Segunda Vinda inclui a remoção dos incrédulos como um ato de julgamento (Mateus 24:40-41).

(4) O Arrebatamento vai ser “secreto” e instantâneo (1 Coríntios 15:50-54). A Segunda Vinda vai ser visível a todos (Apocalipse 1:7; Mateus 24:29-30).

(5) A Segunda Vinda de Cristo não vai ocorrer até depois de certos eventos dos fins dos tempos acontecerem (2 Tessalonicenses 2:4; Mateus 24:15-30; Apocalipse capítulos 6-18). O Arrebatamento é iminente, pode acontecer a qualquer momento (Tito 2:13; 1 Tessalonicenses 4:13-18; 1 Coríntios 15:50-54).

Por que é importante manter o Arrebatamento e a Segunda Vinda distintos?

(1) Se o Arrebatamento e a Segunda Vinda são o mesmo evento, os crentes teriam que passar pela Tribulação (1 Tessalonicenses 5:9; Apocalipse 3:10).

(2) Se o Arrebatamento e a Segunda Vinda são o mesmo evento, o retorno de Cristo não é iminente... há várias coisas que precisam acontecer antes do Seu retorno (Mateus 24:4-30).

(3) Ao descrever o período da Tribulação, Apocalipse capítulos 6-19 em nenhum lugar menciona a igreja. Durante a Tribulação — também chamada de “tempo de angústia para Jacó” (Jeremias 30:7) — Deus vai voltar a sua atenção principal à nação de Israel (Romanos 11:17-31).

O Arrebatamento e a Segunda Vinda são semelhantes mas eventos separados. Os dois envolvem Jesus retornando. Os dois são eventos do fim dos tempos. No entanto, é crucialmente importante reconhecer as diferenças. Em resumo, o Arrebatamento é o retorno de Cristo às nuvens para remover os crentes da terra antes do tempo da ira de Deus. A Segunda Vinda é o retorno de Cristo à terra para dar um fim ao período da Tribulação e derrotar o anticristo e seu império mundial diabólico.

Será que vai haver uma segunda chance de salvação após o Arrebatamento


Pergunta: "Será que vai haver uma segunda chance de salvação após o Arrebatamento?"

Resposta: Alguns intérpretes da Bíblia acreditam que não haverá absolutamente nenhuma chance de salvação após o Arrebatamento. No entanto, não há nenhum lugar na Bíblia que diga ou sequer sugira isso. Haverá muitas pessoas vindo a Cristo durante a Tribulação. As 144.000 testemunhas judaicas (Apocalipse 7:4) são crentes judeus. Se ninguém puder vir a Cristo durante a Tribulação, então por que as pessoas estão sendo decapitadas por sua fé (Apocalipse 20:4)? Nenhuma passagem das Escrituras argumenta contra as pessoas terem uma chance de serem salvas após o Arrebatamento. Muitas passagens indicam o contrário. 

Uma outra ideia é que aqueles que ouvem e rejeitam o evangelho antes do Arrebatamento não podem ser salvos. Os salvos durante a Tribulação, então, são aqueles que nunca tinham ouvido o evangelho antes do Arrebatamento. O "texto de prova" para este ponto de vista é 2 Tessalonicenses 2:9-11, que diz que o Anticristo fará milagres para enganar "os que perecem" e que o próprio Deus vai enviar-lhes "a operação do erro" para confirmá-los em sua incredulidade . A razão dada é que "não receberam o amor da verdade para serem salvos" (v. 10). Com certeza aqueles que têm duros corações para o evangelho antes do Arrebatamento provavelmente permanecerão assim. E o Anticristo enganará a muitos (Mateus 24:5). Entretanto, aqueles que "não receberam o amor da verdade" não se referem necessariamente a pessoas que ouviram o evangelho antes do Arrebatamento. Pode ser qualquer um que rejeite totalmente a salvação de Deus, a qualquer momento. Assim, não há nenhuma evidência clara das escrituras para apoiar este ponto de vista.

Apocalipse 6:9-11 fala daqueles martirizados durante a tribulação "por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que deram". Estes mártires corretamente interpretarão o que veem durante a Tribulação, crerão eles mesmos no evangelho e chamarão outras pessoas ao arrependimento e a crer também. O Anticristo e seus seguidores não vão tolerar o seu evangelismo e irão matá-los. Todos esses mártires são pessoas que estavam vivas antes do Arrebatamento, mas que não se converteram até depois. Portanto, deve haver uma oportunidade para vir a Cristo em fé após o Arrebatamento

O que é a ceia das bodas do Cordeiro


Pergunta: "O que é a ceia das bodas do Cordeiro?"

Resposta: Em sua visão em Apocalipse 19:7-10, João viu e ouviu as multidões celestiais louvando a Deus porque a festa das bodas do Cordeiro - literalmente, a “ceia das bodas” - estava prestes a começar. O conceito da ceia das bodas é mais bem compreendido à luz dos costumes do casamento no tempo de Cristo.

Esses costumes do casamento tinham três partes principais. Primeiro, um contrato de casamento era assinado pelos pais da noiva e do noivo, e os pais do noivo ou o próprio noivo pagariam um dote à noiva ou aos pais dela. Isso dava início ao período de noivado. Esse período foi aquele em que José e Maria estavam quando ela engravidou do Espírito Santo (Mateus 1:18; Lucas 2:5).

O segundo passo no processo geralmente ocorria um ano depois, quando o noivo, acompanhado por seus amigos homens, ia à casa da noiva à meia-noite, criando um desfile de tochas pelas ruas. A noiva sabia de antemão que isso aconteceria, e assim estaria pronta com suas donzelas, e todas elas se juntariam ao desfile e acabariam na casa do noivo. Esse costume é a base da parábola das dez virgens em Mateus 25:1–13. A terceira fase era a própria ceia das bodas, a qual podia durar dias, conforme ilustrado pelo casamento em Caná em João 2:1-2.

O que a visão de João em Apocalipse retrata é a festa de casamento do Cordeiro (Jesus Cristo) e Sua noiva (a Igreja) em sua terceira fase. A implicação é que as duas primeiras fases já ocorreram. A primeira fase foi completada na terra quando cada crente colocou sua fé em Cristo como Salvador. O dote pago aos pais do noivo (Deus Pai) seria o sangue de Cristo derramado em nome da Noiva. A Igreja hoje na terra, então, é a “noiva” de Cristo e, como as virgens prudentes da parábola, todos os crentes devem estar observando e esperando pela aparição do Esposo (o arrebatamento). A segunda fase simboliza o arrebatamento da Igreja, quando Cristo vem reivindicar Sua noiva e levá-la para a casa do Pai. A ceia das bodas segue então como o terceiro e último passo. É nossa opinião que a ceia das bodas do Cordeiro acontece no céu entre o arrebatamento e a segunda vinda (durante a tribulação na terra).

Não só a Igreja vai participar da festa de casamento como a noiva de Cristo, mas também outros. Esses "outros" incluem os santos do Antigo Testamento - eles ainda não terão ressuscitado, mas suas almas/espíritos estarão no céu conosco. Como o anjo disse a João para escrever: “Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro” (Apocalipse 19:9). A ceia das bodas do Cordeiro é uma celebração gloriosa de todos os que estão em Cristo!

O que a Bíblia diz sobre o Milênio


O que a Bíblia diz sobre o Milênio
Uma curta visão sobre o reino de mil anos surpreendente de paz que Cristo estabelecerá no fim dos tempos.

A profecia dada no livro de Apocalipse fala sobre todos os tipos de pragas terríveis e tribulações que vão cair sobre a terra no fim dos tempos. A ira de Deus será derramada sobre os servos de Satanás em abundância em um evento conhecido como a Grande Tribulação. Esta é a culminação natural do desenvolvimento do pecado sobre a terra. Enquanto o pecado teve a mão superior a terra tornou-se cada vez mais corruptos e danificados.

Mas no final de tudo isso Jesus Cristo voltará com os exércitos do céu e eles vão começar uma época gloriosa da cura na terra. Este é o início do mil anos era de paz conhecido como o Milênio.

O que é o Milênio?
O Milênio é um tempo de paz e harmonia na Terra quando Jesus e os santos hão de governar com justiça. É um momento em que todos os erros serão colocados à direita e todos os males serão limpos da terra. Isaías 65: 20-25 contém uma descrição mais completa da maravilha e da harmonia que vai caracterizar este tempo.
Ninguém vai explorar outra, ninguém vai roubar ou assassinar. Toda a terra será governada por Cristo, sua noiva e os mártires. (Apocalipse 20: 4) E seu governo será justo e exatamente de acordo com as leis de Deus. Vai ser como Deus sempre pretendeu que a Terra fosse. Um refúgio de paz e justiça e alegria. A criação, em completa harmonia com o seu Criador.
As pessoas vão viver vidas muito mais longas do que eles fazem agora. (Isaías 65:20) Mesmo os animais vão parar de matar uns aos outros para comida e todos eles vão virar para comer grama e plantas. (Isaías 65:25)
Será que vai haver pecado durante o Milênio?
Apesar de tudo isso a natureza pecaminosa que é inerente a toda a humanidade não terá mudado. As pessoas ainda vão nascer com uma carne em que não habita bem algum. (Romanos 07:18) A possibilidade de as pessoas a escolher o pecado ainda estará lá.
Mas porque Satanás é amarrado durante este tempo (Apocalipse 20: 2), ele não será capaz de exercer a sua influência externa sobre as pessoas. Será muito mais fácil para as pessoas a escolher servir a Deus e viver uma vida justa quando eles são cercados por essa mesma justiça em todas as frentes. Quando há igualdade e justiça, a misericórdia, a paciência e humildade em todo em vez de guerra e da fome e da tirania e injustiça.
Aqueles que, no entanto, optar por viver uma vida pecaminosa e cederá seu próprio orgulho e egoísmo durante este tempo vai morrer cedo. Leis (Isaías 65:20) de Deus ainda se aplica e ninguém será capaz de fugir com pecado despercebido.
Jesus, a noiva, e os mártires
Jesus e Sua noiva, junto com os mártires mortos durante a Grande Tribulação estarão governando a terra. Estes são servos mais confiáveis de Deus. Jesus, que foi julgado em todos os pontos mas sem pecado, tem autoridade absoluta sobre todo o pecado e injustiça. Ele é cem por cento unido com a vontade de Deus.
Aqueles que estão na noiva de Cristo também venceram o pecado em suas vidas. Eles também têm autoridade para julgar e governar com justiça, porque eles têm que Deus ensinar-lhes esta justiça em todo o seu tempo na terra. Deus testou-los e eles foram purificados pelo fogo, da mesma forma como Jesus. Jesus e Sua noiva vão secar as lágrimas e trazer alegria e paz para as pessoas. Mas eles não têm suas próprias lágrimas, porque eles já estão cheios de bondade e alegria de Deus.

Os mártires da Grande Tribulação também foram testados e também estarão juntos para governar durante o milênio para que eles também têm dado suas vidas a Deus, embora de uma forma diferente do que a noiva. (Apocalipse 20: 4-6) A glória e a responsabilidade da noiva de Cristo será muito maior do que a dos mártires, porque seu sacrifício também foi maior.
Todos estes irão trabalhar em conjunto para assegurar que o mundo cresça em paz, harmonia, justiça e piedade durante o Milênio.
Depois do Milênio
Mesmo que o Milenio seja um tempo vivido em paz e justiça que não é o objetivo final de Deus para a Sua criação. Satanás foi preso, mas não completamente erradicado. E, apesar da admiração e harmonia na Terra, ainda não é perfeito aos olhos de Deus, porque ele carrega a mancha do pecado eterno.
No final do Milênio Satanás será solto de suas correntes por um curto período de tempo, embora não esteja claro exatamente quanto tempo este é. Esta é a sua última chance de enganar todas as nações e levar as pessoas a segui-lo. Incrivelmente, ele vai reunir número suficiente de pessoas de todo o mundo para criar um exército, e eles vão cercar Jerusalém novamente, em uma última tentativa desesperada para assumir a criação de Deus.
Mas agora é finalmente o suficiente, e tempo de Satanás é chegado. Deus enviará fogo do céu para devorá-los. O diabo vai finalmente ser lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o Anticristo, e serão atormentados lá para sempre. (Apocalipse 20: 7-10)
Isto marca o fim do Milênio é o último evento antes do julgamento final tomar lugar.

Antes do fim
É maravilhoso para se sentar e pensar sobre o que vastas alegrias o Milenio vai trazer, quando todas as lágrimas e tristezas estão finalmente lavados. Mas as pessoas mais felizes do Milênio será Jesus e Sua noiva. Eles têm a maior recompensa porque eles fizeram o maior sacrifício.
Agora ainda é a hora de escolher onde você vai ser. A glória de cada um será diferente na eternidade. Quão terrível seria ao comércio de nossa glória eterna para os prazeres transitórios do pecado aqui na terra! Por que não escolher ser uma parte da noiva agora? Escolha ser um daqueles que aceita o julgamento de Deus levando em suas vidas. Esta é sua maneira de prepará-lo para a responsabilidade de governar sobre a terra durante o Milênio.
Escolha ser um dos que secam as lágrimas em vez de um que tem lágrimas para secar.

Por que Deus vai libertar Satanás após o reinado de 1.000 anos


Pergunta: "Por que Deus vai libertar Satanás após o reinado de 1.000 anos?"

Resposta: Apocalipse 20:7-10: "Quando, porém, se completarem os mil anos, Satanás será solto da sua prisão e sairá a seduzir as nações que há nos quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, a fim de reuni-las para a peleja. O número dessas é como a areia do mar. Marcharam, então, pela superfície da terra e sitiaram o acampamento dos santos e a cidade querida; desceu, porém, fogo do céu e os consumiu. O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos." Nesta passagem a Bíblia prediz uma rebelião final, instigada pelo diabo, e a vitória decisiva sobre ela.

No início do milênio, somente os crentes estarão vivos (Apocalipse 19:17-21) - aqueles que sobreviverem a tribulação e aqueles que retornam com o Senhor na Sua segunda vinda. Será um tempo de paz sem paralelo na história (Isaías 2:4, Joel 3:10, Miqueias 4:3). Jesus se sentará no trono de Davi, governando toda a Sua criação. Jesus se assegurará de que todos terão todas as necessidades supridas, e não tolerará o pecado tão prevalecente na sociedade de hoje (Salmo 2:7-12, Apocalipse 2:26-29, 19:11-16). É incrível imaginar um tempo como esse "céu na terra".

É provável que os crentes que sobreviverem a tribulação serão mortais e irão repovoar a terra durante o reino milenar. Sem a devastação e consequências do pecado, podemos imaginar que o crescimento da população durante o milênio será enorme. Todos aqueles que nascerem durante o milênio desfrutarão dos benefícios e bênçãos do reinado de Cristo sobre a terra. No entanto, ainda nascerão com uma natureza pecaminosa e terão que se arrepender e crer livremente no evangelho, escolhendo pessoalmente Cristo como Salvador e Senhor.

No final do milênio, Satanás será solto do abismo. Ele começará a enganar uma vasta multidão para segui-lo em uma rebelião final. Parece que quanto mais a tribulação retroceder na história, mais que a humanidade enxergará suas vidas pacíficas como garantidas. Alguns podem até duvidar da bondade de Deus. Embora diga-se que o número que se rebela com Satanás seja como "a areia do mar" (Apocalipse 20:8), ele ainda pode ser uma minoria em comparação com o número que não se rebela.

Já que Deus sabe do problema que Satanás causará (novamente) no mundo, por que Ele o liberta? As Escrituras não dão uma resposta definitiva. Entretanto, uma das razões pode ser dar à humanidade um teste final. Por mil anos, o tentador estará trancado, e a maioria dos mortais na terra nunca terá experimentado uma tentação externa do reino espiritual. Deus criou a humanidade com um livre-arbítrio, e Ele permite que essa vontade seja testada. Os futuros "milenistas" - os nascidos durante o reino milenar - ainda precisarão fazer uma escolha consciente de seguir a Cristo ou seguir a Satanás. Deus libertando o diabo proporcionará uma oportunidade para escolherem.

Uma outra razão possível para que Deus libere Satanás é demonstrar a extensão da natureza do pecado inerente a toda a humanidade (ver Jeremias 17:9). Mesmo depois de mil anos de uma utopia divina na terra, a humanidade terá uma capacidade latente de se rebelar. Uma outra razão para libertar Satanás pode ser ensinar-nos mais uma vez quão facilmente somos enganados. Assim como Adão e Eva rejeitaram o seu Éden por causa de algumas palavras do enganador, assim também farão multidões de seus descendentes. Somos de carne e osso, e somos propensos ao engano.

Ao liberar Satanás do poço, Deus também pode pretender revelar algo sobre Sua própria natureza. Durante 1.000 anos, Sua graça e bondade serão mostradas continuamente, mas no final desse tempo, Ele terá tolerância zero para a rebelião. Sua justiça cairá, e Ele não oferecerá uma "segunda chance" para aqueles que escolherem se rebelar.

Deus libertando Satanás no final do milênio também mostrará que Satanás tem sido e sempre será o inimigo da humanidade. Assim como Deus fixou Seu amor sobre nós, Satanás tem por nós um ódio especial. Desde a queda de Satanás (Isaías 14, Ezequiel 28), ele tem sido o adversário dos crentes, e é apropriadamente descrito como o enganador final da humanidade (João 8:44). Tudo que ele pode dar ou prometer ao homem é morte e destruição (João 10:10). Satanás também é mostrado em Apocalipse 20 como sendo um inimigo verdadeiramente derrotado, e seu destino final é certo junto com o de todos os que o seguem. Satanás é um ser criado que é impotente diante de Deus.

Por que Deus libertará Satanás no fim dos mil anos? Poderíamos facilmente perguntar por que Deus permite a Satanás qualquer liberdade, mesmo agora. No fim das contas, a resposta deve ser encontrada no plano soberano de Deus para revelar a plenitude de Sua glória. A soberania de Deus se estende até a Satanás, e Deus é capaz de usar qualquer coisa – até mesmo as ações malignas de Satanás - para realizar o Seu plano santo (ver 1 Timóteo 1:20 e 1 Coríntios 5:5).

Nossa vida na Eternidade



Nossa vida na Eternidade?
Ao longo da vida, seja por influência da cultura, dos filmes e, principalmente da religião, nós colecionamos ideias erradas sobre a eternidade. Na maioria das vezes, imaginamos a eternidade apenas como um lugar de descanso e, consequentemente, sem muita coisa para se fazer.
Mas será que este é conceito bíblico sobre a Eternidade? Será que o homem já conseguiu retratar pelo menos de forma aproximada aquilo que nos espera após a morte?
A verdade é que qualquer relato, ideia ou representação feita pelo homem, certamente continuará sendo muito inferior ao que a Bíblia nos revela sobre a Eternidade.
E a razão pela qual nós podemos refletir sobre a vida eterna de forma segura, é que através de Jesus Cristo, algo que estava oculto aos homens, foi revelado (Jo 3.12-13, Ef 3.2-6). E hoje, pela ação do Espírito Santo, é possível olhar para as Escrituras e compreender essa revelação (1Co 2.7-12, Dt 29.29).
Como seremos na Eternidade?
Jesus Cristo não só anunciou o Reino dos céus (Mt 4.17) através de profecias e parábolas, como Ele mesmo se tornou a maior revelação bíblica sobre a Eternidade (Jo 17.3, 1Jo 5.11-12). Por meio da sua ressurreição (At 1.3), nós podemos conhecer a melhor como será nosso corpo, o nosso entendimento, e os nossos sentimentos no Reino dos céus (Rm 6.5).
1. O nosso corpo
A Bíblia diz que nós seremos semelhantes a Jesus Cristo (1Jo 3.2-3), e que, assim como Ele, também teremos nosso corpo glorificado (Fp 3.20-21), ou seja, um corpo que não se cansa, não sente dor, não envelhece e não morre (1Co 15.48-53).
O corpo glorificado é tão superior ao que nós temos hoje, que a Bíblia ilustra essa diferença dizendo que nosso corpo terrestre seria como uma simples semente, enquanto o corpo celestial seria como uma árvore (1Co 15.35-44).
Sendo assim, esse novo corpo pode assumir características humanas, sem ser limitado por elas. Jesus se manifestou em diferentes formas após sua ressurreição (Mc 16.12, Jo 21.12), às vezes sendo reconhecido (Mc 16.9-10, Lc 24.30-31, Mt 28.9-10), às vezes não (Lc 24.15-16, Jo 21.4).
Outro aspecto impressionante desse corpo é a forma como ele se desloca de um lugar para o outro. Jesus simplesmente desapareceu da presença de dois discípulos (Lc 24.31) e, pouco tempo depois, apareceu dentro de uma sala que estava com as portas trancadas (Lc 24.36, Jo 20.19,26).
Jesus inclusive pediu para que seus discípulos o tocassem e comprovassem que não se tratava de um espírito, mas de um ser de carne e osso (Lc 24.38-39). Jesus comeu e bebeu com os discípulos depois que ressuscitou dentre os mortos (At 10.40-41, Lc 24.42-43).
Resumindo, tudo indica que, assim como Jesus, teremos um corpo físico que não é sujeito ao tempo, pois não se desgasta e nem envelhece; que não é sujeito à matéria, pois pode tanto atravessar uma parede como encostar nela; e que não é sujeito ao espaço, pois pode se deslocar de um lugar para o outro independente da distância.
Poderemos comer, andar e respirar, sem depender de alimento, gravidade ou oxigênio (1Co 15.47). Dá para se imaginar como será ter um corpo assim?

2. O nosso entendimento
E o que a Bíblia diz sobre o nosso nível de conhecimento e de consciência na eternidade? Será que reconheceremos uns aos outros?
Bom, apesar da Bíblia dizer em Isaías que não haverá lembrança das coisas passadas, e nem memória delas (Is 65.17), o contexto indica se tratar de angústias, tristezas e sofrimentos (Is 65.16), e não de tudo que foi construído em nossa memória.
Afinal, pelo que a Bíblia diz e pelo que observamos em Jesus, seremos perfeitos em unidade com Deus (Jo 17.22-24), mas continuaremos possuindo uma personalidade e uma identidade própria, tendo plena consciência de quem somos e de quem são as outras pessoas (Mt 8.11, Jo 14.1-3, Mt 26.29).
E o mais impressionante é que a Bíblia diz que nós conheceremos plenamente como somos plenamente conhecidos (1Co 13.12), ou seja, conheceremos a Deus da mesma forma como Deus nos conhece (Sl 139.1-2). Será que é possível mensurar de que nível de entendimento nós estamos falando? (1Co 2.16)
3. Os nossos sentimentos
Mas, e quanto aos nossos sentimentos, será que teremos vontades, anseios e emoções na eternidade?
Bem, se a Bíblia descreve o céu como um lugar de prazer e alegria eterna (Sl 16.11, Mt 25.23, Lc 15.10), é obvio que sim. Aliás, aqui nós cansamos da rotina e enjoamos das coisas (Pv 23.5), mas na eternidade não existe nada disso, é como experimentar algo novo e bom a todo momento (Ap 21.5).
Não há absolutamente nada que nós possamos vivenciar aqui na terra, que seja superior, ou chegue até mesmo perto do que haverá na eternidade (2Co 12.1-4).
Pense no maior prazer que você já experimentou na vida, seja através do dinheiro, do sexo ou das drogas. Pense em quanto tempo durou essa sensação? Talvez um dia, um minuto, uma hora? O Reino dos céus é como desfrutar de uma sensação infinitamente superior, sem intervalo, por toda eternidade (Ef 3.20, Rm 8.18).

O que faremos na Eternidade?
Agora, algo que com certeza vai nos surpreender de forma absurda, será aquilo que faremos na eternidade. A começar pelo fato, de que a Bíblia descreve um período em que nós reinaremos com Cristo (2Tm 2.12, Ap 5.10, Ap 20.4-6).
E julgando pelo corpo e pelo entendimento que teremos, as possibilidades são realmente enormes. Mas, pensando nisso, será que teremos a mesma capacidade na Vida Eterna? Desempenhando as mesmas funções e tendo as mesmas responsabilidades? Bom, de acordo com a Bíblia resposta mais provável é não!
Jesus disse que retribuirá a cada um de acordo com o que fez (Ap 22.12), que haverá aquele que será considerado grande no Reino dos céus (Mt 5.19), que alguns irão assumir responsabilidades maiores do que outros (Lc 19.16-19) e, por fim, nos ensinou que boas obras aqui, acumulam tesouros na eternidade (Mt 19.21, Lc 12.33, Mt 6.19-20).
Galardão
A Bíblia chama isso de galardão (Mt 5.12, 1Co 3.14), a palavra grega é misthos, e pode ser traduzida como valor pago pelo trabalho, salário ou recompensa. A salvação é pela graça, independente das obras (Ef 2.8-9). Mas o galardão será fruto do nosso trabalho para o Reino (1Co 3.8, 1Co 3.11-15), nós seremos recompensados pela realização das obras que Deus preparou para cada um de nós (2Co 5.10, Ef 2.10).
O galardão pode tanto estar relacionado ao que Deus irá compartilhar de sua própria natureza, quanto à posições de autoridade e responsabilidade sobre aquilo que Ele criou e ainda irá criar no Universo (Mt 25.14-30, Ap 2.26, Ap 3.21, Lc 19.11-27).
E, ao contrário do que se possa pensar, não haverá nenhum sentimento de inveja por aquilo que outros receberão, ou até mesmo de tristeza, por causa daqueles que não serão salvos (Ap 21.4). E a razão disso é que estaremos plenamente satisfeitos, ao ver que Deus foi perfeitamente justo (Dt 32.4, 2Pe 3.13).
Expectativa versus realidade
Apesar de todas estas possibilidades parecerem incríveis e extraordinárias, é preciso que fique muito claro de que ainda sim, estamos imaginando algo infinitamente inferior ao que de fato iremos encontrar na eternidade (Is 64.4, Sl 145.3, Sl 147.5, Rm 11.33).
Se para as coisas aqui na da Terra, nossa expectativa é quase sempre maior do que a realidade (Ec 2.10-11, Ec 5.10), na Eternidade será o contrário.
A Bíblia diz que “O Reino dos céus é como um tesouro escondido num campo. Certo homem, tendo-o encontrado, escondeu-o de novo e, então, cheio de alegria, foi, vendeu tudo o que tinha e comprou aquele campo.Mt 13.44 (NVI).
Que tipo de renúncia seria grande demais, quando temos certeza e prova daquilo que nos espera ? (Hb 11.1). É possível continuar vivendo no pecado, sabendo que ele nos mantém longe de tudo isso ? (Rm 6.1-11, Mc 8.36-37)
Afinal, assim como existe a eternidade com Deus, também existe a eternidade sem Deus (2Ts 1.9), também conhecida como segunda morte (Ap 21.8) ou tormento eterno (Mt 25.46, Dn 12.2), algo que nós explicamos no vídeo sobre o Inferno.
Quando nos arrependemos dos pecados (At 17.30-31) e entregamos nossa vida à Jesus Cristo (Rm 10.9-10), nós somos perdoamos por Deus (Cl 2.13), purificados do pecado (1Jo 1.7), salvos da condenação no inferno (Jo 3.18) e nos tornamos herdeiros da vida eterna no Reino dos céus (Jo 1.12, Jo 3.36, Tt 3.7).
Agora, muito do como será nossa vida na eternidade, depende do que iremos fazer a partir hoje (Ec 12.13-14, 1Co 15.58).